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  • Foto do escritorColégioSant'Ana

Ética e Moral


Nesse mês de maio tivemos a apresentação dos 3 grupos que fizeram excelente aulas sobre: ética, relação entre moral e ética, ética nas organizações, e ética moral e a corrupção, para as apresentações foram convidadas as professoras Dra. psicóloga. Juliana Viecheneski. Professora Cristiane Costa. Enfermeira e professora de Neurofisiologia. e professora Silvia Scheidt Iank Professora e coordenadora do Terceirão do Colégio.


Aprendemos que a ética se preocupa com o certo e com o errado, mas não é um conjunto simples de normas de conduta como a moral. Ela promove um estilo de ação que procura refletir sobre o melhor modo de agir que não abale a vida em sociedade e não desrespeite a individualidade dos outros.


A moral, em geral, faz-se de acordo com a cultura de um local em um determinado espaço de tempo. Normalmente, alguns elementos da sociedade são influenciados, como a religião, o modo de vida da sociedade, o acesso que essa sociedade tem à informação e o uso que as pessoas de determinado recorte social fazem da informação. A moral, normalmente, é exposta sobre preceitos e, expressa como normas de proibição e permissão.


No ambiente eticamente aceito, uma empresa sustentável deve propagar e se apoiar em valores como respeito às pessoas, responsabilidade social, transparência e, é claro, integridade. Que ser ético é agir dentro dos padrões convencionais e não prejudicar o próximo.


Ser ético é fazer o bem, pensar o bem, promover o bem, mesmo quando os ninguém está te olhando. É cumprir os valores estabelecidos pela empresa em que trabalha. um bom profissional precisa ter atitude, postura, otimismo, competência e ambição. Integridade e honestidade não se discutem. Retidão deve ser demonstrada no palco e nos bastidores.


Sobre ética e corrupção, aprendemos que denominadas “pequenas corrupções “, elas são mais sutis, simples, e, infelizmente, mais aceitáveis pela maioria. É o famoso “jeitinho brasileiro”. Por que sabemos condenar tão bem a corrupção dos outros, mas não a nossa?


O diálogo de Platão intitulado “Críton”, em que a seguinte situação é relatada em que Sócrates foi acusado, julgado e condenado à morte. Críton, um amigo de Sócrates, tenta persuadi-lo de fugir da prisão, dizendo, inclusive, que ele e seus amigos providenciariam meios para o suborno dos guardas “Sócrates afirma ser preferível sofrer uma injustiça a cometer algo injusto. Em sua visão, é necessário respeitar as leis da cidade e cumprir sempre os termos de um acordo justo. Por isso, considera inadmissível que seus amigos cometam algo ilícito para reparar a injustiça que Atenas praticara com ele, recusando qualquer vantagem indevida.”


E para Kant, muitos séculos depois, o ser humano terá de agir corretamente “por dever”, não meramente “conforme o dever”. Isso quer dizer que a ação verdadeiramente moral é aquela que é motivada pelo dever e não a que tem a mera aparência de dever.


Isso quer dizer que a ação verdadeiramente moral é aquela que é motivada pelo dever e não a que tem a mera aparência de dever. Se um comerciante, num exemplo dado por Kant, devolve o troco certo ao cliente, não porque tem a convicção de que essa é a atitude correta, mas apenas por medo de perder a clientela, não está agindo moralmente, pois, para o filósofo, o ser humano deve agir corretamente sem fazer um cálculo das consequências.


Penso que a educação ainda é o único caminho para se resgatar os valores Morais. Formação, educação e ética estão intimamente ligadas. Parabéns aos alunos do 1º Tec. ADM. Estudaram, refletiram e apresentaram, com excelência aquilo que se propuseram a fazer. Minha esperança é que se eles tiverem a capacidade de continuar a refletir sobre as regras, a moral, então essa capacidade de pensar se constituirá em ética, e não teremos mais aquele “jeitinho brasileiro” aceitáveis pela maioria.

Professora Eliane Prado



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